2015

As aparências enganam

Certo dia eu estava na igreja para mais um culto, como fazia há 3 anos desde minha conversão, e Deus já havia me prosperado muito e mudado a minha vida da àgua para o vinho.

Eu era muito admirado pelos meus irmãos na Fé, pelo que Deus havia feito em minha vida. Nós tínhamos começado uma obra no novo prédio da igreja para ser nosso novo endereço, bem maior com capacidade para 350 pessoas, porém o dinheiro da igreja havia acabado, e a obra que era para ser de 6 meses ,já tinha 1 ano e não havia terminado. Neste dia um irmão me disse: ”Ítalo ,Deus mandou eu, você e um outro irmão terminar a obra da igreja nova”.Perguntei: ”Quanto custaria para terminar?” quando ele me disse o valor, eu parei e falei : ”Meu Deus, onde vou conseguir este dinheiro?”

O meu irmão não sabe, mas eu tinha uma dívida impagável, que era 3 ou 4 vezes o meu faturamento do mês. Devia para vários fornecedores, posto de combustível, factoring, limite estourado, várias prestações atrasadas e muitas outras dividas. Eu estava falido.

Deus estava me testando, eu parei e refleti: por minhas forças não consigo pagar estas dívidas, somente Deus pode me livrar da falência.”Então assumi o compromisso com o irmão que faria o depósito e o valor que ela havia passado pra ser dividido em três, iria doar sozinho na terça-feira, e assim foi feito.

Então, pela minha Fé falei para Deus:”Eu também vou dobrar o meu dízimo, pelo menos se eu falir, a igreja do Senhor vai ficar pronta e vai salvar muitas vidas”.Isso aconteceu em novembro de 2010.

Fiz o meu propósito e cumpri. E o Senhor, na sua fidelidade transformou, multiplicou as nossas vendas e aquelas dívidas que eram impagáveis ,já no começo de março de 2011 estavam pagas.

O que afirmo com toda a convicção é que na alegria ou na tristeza, servindo a Deus ,independente do seu problema, se é saúde, trabalho ou financeiro não conte com o vizinho ou o amigo, eles não podem te ajudar. Conte a Deus e peça para que ele te capacite e te dê sabedoria para você vencer obstáculos da vida.

Italo de Moraes.